Durante alguns meses, ambos humoristas dedicaram-se a desmontar e ridicularizar as mentiras e as absurdidades de Miguel Sousa Tavares. Este, em desespero, ameaçou abandonar a sua crónica e acusou os humoristas de "censores" (!) como se fossem estes os editores d'A BOLA ou como se alguma das suas crónicas tivesse sido alguma vez cortada. Em resposta, A BOLA censurou a crónica seguinte de Quintela.
Retirei do site Sporting Apoio o texto que Quintela publicou e que contém a parte da crónica que A BOLA cortou:
«Pedi ao Nuno Mourão para publicar aqui a parte da minha crónica que A BOLA não publicou, cortando-a sem me consultar. Faço-o porque a parte que foi truncada era uma resposta a uma acusação de Miguel Sousa Tavares e eu quero que fique publicamente registada. Agradeço ao Nuno Mourão a simpatia com que me recebeu nesta sua casa.
“Na 3ª feira, Miguel Sousa Tavares insinuou que eu e o Ricardo Araújo Pereira costumamos corrigi-lo por ele ter sido o único convidado, além do Presidente da República, a não ter vindo ao “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios”. O Ricardo desmentiu ontem essa tese de vendetta e julgo não ser necessário voltar a referir as inúmeras pessoas que também não aceitaram o nosso convite, pessoas que não costumamos corrigir.
(até aqui A Bola publicou. O resto foi cortado)
Talvez porque não tenham por hábito defender teses absurdas e incoerentes sobre o Apito Dourado. Por outro lado, há muita gente sobre quem costumo escrever e que foi ao programa. José Sócrates e Passos Coelho, por exemplo. Deve ser para lhes pagar o favor de terem aceite o convite.
Acha MST que hoje diremos que o convite foi um erro e que não sabemos porque o convidámos. Acha também que sabe bem porque é que não aceitou. Engana-se. Para já, não foi erro nenhum, sabemos bem porque o convidámos: para ele fazer o que faz aqui, mas na televisão, que é mais espectacular. Depois, palpita-me que ele já não sabe porque recusou: aquilo passou-se há um ano, tempo mais que suficiente para MST entretanto ter mudado a sua convicção.
Entretanto, pela segunda vez num ano, MST tenta intimidar-me por causa do que escrevo nestas crónicas. Em Janeiro pediu a Pinto da Costa para que me processasse. Desta vez, vitimiza-se e ameaça abandonar a sua crónica n’A BOLA, pretendendo que o Ricardo e eu sejamos responsabilizados pela sua saída. Depois das queixinhas, uma ameaça de amuo. Que birra se seguirá? Suster a respiração? Que outras traquinices tem MST em carteira para me sensibilizar?
Não gostava que MST deixasse de escrever aqui. Gosto de o ler. Quero que, entre outras coisas, continue a dizer que, quando Porto lhe pagou uma viagem, Calheiros estava reformado (a sério, não sei mais o que faça para desmentir isto. Trazer cá o homem? Se lhe pagar a viagem, de certeza que vem…). Por isso, deixo-lhe um pedido. Faça às nossas crónicas o mesmo que faz com as fontes que cita: não as leia. Ignore-as. Finja que não existem, não responda. É um direito que o assiste. Olhe, até vem consagrado na 5ª emenda (que faz mesmo parte da Constituição, não é como a Declaração de independência). MST pode invocá-la. Evitará auto-incriminar-se.”»
Miguel Sousa Tavares já encheu as páginas de A BOLA com falsidades e desonestidade intelectual suficientes para ser despedido por justa causa. No entanto, os editores de A BOLA preferem censurar outro cronista que a única coisa que fez foi defender-se das acusações absurdas de MST e gritar "o rei vai nu".
A BOLA perde dois dos melhores escribas que andavam por aquele jornal, para continuar a publicar as mistificações de MST.
Cândido de Oliveira e Ribeiro dos Reis dão mais umas voltas no túmulo...
hhhaa... respondeu MST: aaahhhhh.. porque eu sou filho da mãe que escreveu a Fada Oriana e exijo o respeito de uma menina do mar".
ResponderEliminarse for verdade que saiem do jornal, é uma perda enorme. agora é que não tenho razão para comprar um jornal desportivo
ResponderEliminarO jornal A Bola está a perder a aura de jornal independente e de referência. Parece-me estar a enveredar por caminhos que os seus fundadores certamente se envergonhariam. Agora com a perda destes 2 humoristas que lhe davam alma ao fim de semana, não mais voltarei a comprar este jornal. Ao Sábado, manhã cedo, deliciava-me com as crónicas do nosso maior humorista da actualidade. MST não suportava ser constantemente apanhado em contradições, matéria aliás em que ele é fértil. Agora tem o caminho desbravado, não tem quem lhe desmonte as falácias. Finalmente, pode bolsar todas as semanas o seu anti-benfiquismo primário. O jornal com estes fanáticos comentadores portistas, MST e RM, certamente não vai ter muitos leitores junto da nação benfiquista.
ResponderEliminarGATOS ? VÃO TRABALHAR PRÁS OBRAS PÁ....
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