Não gosto de batatas. A minha namorada é testemunha, fazem-me gazes e dão-me insónias. Ao almoço ainda tolero, mas ao jantar não há coisa para mim mais indigesta. É também uma questão de moderação: Comer uma o meu estômago ainda aguenta. Duas já começa a ser pesado. Comer 5?? É garantia de uma noite sem dormir. E de muita azia.
E a azia é ainda mais forte por saber que o Jorge Jesus perdeu este jogo da mesma forma que o Jesualdo perdeu no ano passado na Luz: mostrando medo ao adversário e aos seus próprios jogadores.
Mais nenhuma equipa em Portugal sofre, em nenhuma circunstância, a violência de que os jogadores do Benfica são alvo em cada deslocação ao estádio do Ladrão. Isso devia ser motivo suficiente para encarar estes jogos com coragem. Já chega a intimidação de que somos alvo por parte da organização mafiosa disfarçada de clube desportivo, os jogadores não mereciam sentir-se ainda mais intimidados pelas escolhas cobardes do seu treinador. O que JJ disse à equipa quando anunciou aquele alinhamento foi que o ACC é mais poderoso que o Lyon. Tão poderoso como o Liverpool. Os nossos jogadores acreditaram. Pior que isso, os do ACC também.
Não exijo ao nosso treinador nenhum pedido de desculpas. Só lhe exijo que não volte a insistir num erro que já nos custou caro no passado e do qual já devia ter retirado os devidos ensinamentos. Exijo, acima de tudo, que o Benfica não mostre medo de ninguém, em nenhum campo do mundo (muito menos no antro da corrupção) e que, se tivermos que cair, que o façamos com dignidade.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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