segunda-feira, 3 de maio de 2010

A cena do ódio




A velha ACC (Agremiação Corrupta de Contumíl) está de volta e os seus adeptos rejubilam. A velha ACC das tácticas terroristas e do ódio que serviam para alimentar e motivar equipas sem argumentos futebolísticos está de volta. A ACC dos tempos do bagaço no balneário do Benfica e dos dirigentes benfiquistas evacuados de ambulância.

Nos dias anteriores ao jogo oito casas do Benfica foram vandalizadas. Dos comentadores e dirigentes portistas nem uma palavra. O único representante do Porto que falou foi o chefe dos Super Ladrões, e apenas para ameaçar em directo os adeptos do Benfica (como é que um canal público se presta a estes serviços???).

Como é que a organização de um jogo permite a entrada no recinto de centenas de bolas de golfe, quando dias antes a notícia da compra das mesmas pelos Super Ladrões tinha saído na comunicação social?
O autocarro do Benfica foi continuamente apedrejado no caminho para o Estádio do Ladrão e Pablo Aimar viu passar-lhe à frente dos olhos um paralelepípedo, depois de este destruir por completo a janela do autocarro. E se tivesse acontecido uma tragédia?

Se tivesse acontecido uma tragédia, os autores morais da mesma teriam rosto. São os mesmos que semana após semana acicatam os ódios através dos jornais e da televisão. Os Ruis Oliveira e Costa e os Ruis Moreira, os Guilhermes Alguidares e os Dias Ferreira. Aquelas pedras são responsabilidade sua. Aqueles vidros partidos nas casas do Benfica são responsabilidade sua.
E são também responsáveis os dirigentes e treinadores que não são capazes de emitir uma palavra que seja para acalmar os ânimos, e antes voltam à carga com choradeiras sobre castigos que só pecaram por escassos.

A única coisa que realmente lamento é que, já se sabe, quando as chamas começarem a erguer-se para devorar o edifício do futebol português, nenhum destes incendiários seja atingido por uma faúlha que seja.

5 comentários:

  1. Oh Duval, que é este paspalho de nome Barbosa que repentemente despertou?
    A isenção Senhor Barbosa, não é concerteza a mesma que a do canal público se prepara para ter, ou seja, pagar uma barbaridade de dinheiro (do qual 60% é de benfiquistas) para acariciar um tal de Oliveira, que de pato bravo é icone primeiro.

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