E o Glorioso apresentar-se-há novamente de quinas ao peito na próxima temporada. Foi um excelente jogo dominado do princípio ao fim pela nossa equipa. Entrámos muito bem, conseguindo uma vantagem confortável logo no primeiro quarto, vantagem essa que conseguimos gerir nos seguintes. O adversário aproximou-se nos parciais do segundo e terceiro quartos, mas o Benfica voltaria a ampliar a vantagem nos últimos 10 minutos de jogo. 85-74 foi o resultado final.
Os pontos fortes da nossa equipa foram um excelente jogo defensivo, adaptando-se rapidamente a cada nova estratégia ofensiva do adversário, e uma grande capacidade de ataque com algumas jogadas de um nível que não é comum ver na nossa liga. A maioria dessas jogadas foram protagonizadas por Ben Reed e Heshimu Evans. Este último foi o MVP do jogo, esteve magnífico debaixo do cesto, tanto no ataque como na defesa, grande nas penetrações e nos ressaltos, com dois afundanços daqueles à NBA e um total de 23 pontos.
No final, quando o Porto optou por fazer faltas para ganhar tempo de ataque, houve concentração e sangue frio para concretizar os lançamentos livres e manter a vantagem.
No final fizemos a merecida festa. Durante todo o campeonato (fase regular e playoffs) só não ganhamos dois jogos!
E mais uma vez houve alguém que falou demais antes do tempo.
PS: O jogo merecia melhores árbitros. Demonstraram dualidade (ou ausência) de critérios na marcação de faltas anti-desportivas, optaram pela opinião do árbitro mais distante em lances em que o mais próximo tinha acertado a decisão e rondaram o banco do Benfica durante todo o jogo à procura de pretextos para as técnicas.
Há dois ou três dias vi na Eurosport um dos jogos dos playoffs gregos, um Panathinaikos - Olympiacos. Num ambiente de cortar à faca, com 20 mil nas bancadas e com o comentador a dizer que não conseguia ouvir o próprio pensamento, a equipa de arbitragem cometeu 1 (UM) erro em 40 minutos.
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