Foi em Outubro de 2005. O Benfica jogava a 2ª mão da Supertaça António Livramento e eu acompanhava o jogo pela televisão. Pouco depois do início do jogo, o nosso atleta Pedro Afonso foi à esquina esquerda do nosso ataque buscar uma bola. De repente, ao seu lado rebenta um petardo. O jogador do Benfica cai atordoado e tem que ser retirado do recinto. Já não voltará à partida. No hospital diagnosticam-lhe a ruptura de um tímpano.
Vi esta cena em directo, estupefacto perante a barbaridade do acto, atordoado pela enormidade do que pressupunha por parte da organização. Incrédulo pelo facto de o encontro prosseguir depois de um atleta ser agredido pela assistência de forma tão violenta. Com o tempo, a ausência de um castigo (interdição do pavilhão) condizente com a gravidade dos factos deixou-me ainda mais perplexo.
Hoje, este acontecimento volta à minha memória quando leio esta notícia.
Não está em causa a justiça da decisão. O que está em causa é, como sempre, o facto de haver dois pesos e duas medidas. E uma organização mafiosa disfarçada de clube desportivo a quem as leis do Estado nunca se aplicam.
É mais fácil ganhar quando somos nós quem faz as regras, e estas apenas se aplicam aos adversários.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
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Nem mais, Duval!
ResponderEliminarE qual será a punição depois destes acontecimentos?
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=235016&rss=1