terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fala um adepto do Sporting

Se não posso dizer que a rede prejudique em muito a visão (de facto não prejudica) o resto é mau de mais para ser verdade. A começar pela segurança. Estavamos confinados a um espaço curto e totalmente hermetico, em que foram obrigados a ficar muitos que não pertencem a claques, que são ordeiros e que teriam muitas dificuldades em saír em segurança se alguma coisa de mais grave se passasse.

1. Afinal a rede não prejudica a visão. 2. Se os adeptos "normais" não fossem para o estádio na caixa de segurança com as claques ficariam no local para onde compraram bilhete, como tantos que estavam tranquilamente no meu sector da bancada sagres. Para a próxima já sabem.

Fomos obrigados a ficar 1 hora naquelas condições no final do jogo, o que potenciou muito do que se passou (cadeiras partidas e incendios). Imaginem o que é ter as claques naquelas condições por uma hora ali dentro, misturar isso com a frustração da derrota e agitar ainda com a raiva do confinamento naquelas condições a que fomos sujeitos...obviamente e não desculpando atitudes indefensaveis, o caldinho estava feito.

3. Deve ter sido a primeira vez que o escriba foi apoiar a sua equipa a um estádio rival. De outro modo saberia que a regra de esperar uma hora para sair é cumprida em todos os estádios, incluindo, evidentemente, o seu. Se isso justifica pegar fogo ao estádio, o futebol português pode acabar já porque não haverá estádios para jogar o campeonato 2012/2013. 

Quando um dos incendios aumentou de proporções e começaram a ouvir-se estalos do plastico gerou-se calgum panico e as pessoas começaram a atropelar-se para saír. Por saídas sem o minimo de condições. Alias a propria saída do estadio, posteriormente, foi feita em condições inanarraveis. Houve uma altura em que me senti quase com os pés no ar no meio daquela gente toda...

4. Pois é, as saídas foram feitas para escoar a multidão tranquilamente. Ninguém previu que os adeptos do sporting fossem loucos ao ponto de tentarem auto-imolar-se, provocando o pânico nas suas próprias hostes.

Além disso, tivemos para toda aquela gente apenas um bar(zinho) de serviço, sem o mínimo de condições, nem de atendimento (ao intervalo nem valia a pena tentar ir lá)

5. Frequentador assíduo que sou do estádio da Luz, concordo a 100% com as palavras deste adepto do Sporting. Os bares são maus e se queremos ser atendidos o melhor é ir lá durante o jogo porque ao intervalo não vale a pena. Mas afinal... havia bar.

PPC exagerou no que disse, porque me pareceu que havia casas de banho disponiveis e que havia lugares na bancada para os bilhetes vendidos (o que houve foi anarquia na distribuição pelas cadeiras porque poucos se sentaram no lugar atribuído, mas com as claques ali isso acaba por ser natural).

6. Afinal havia casas de banho. 7. Pois: com as claques ali tudo é natural: que ocupem lugares que não lhes pertencem prejudicando os restantes adeptos do Sporting, que incendeiem as bancadas e partam as cadeiras, que agridam os bombeiros quando estes tentam apagar o fogo que está a causar o pânico entre os seus...
Se calhar é por tudo isso que a caixa de segurança foi mesmo uma boa ideia.

As citações foram tiradas deste blogue sportinguista.


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