sábado, 29 de janeiro de 2011

A gasolina já está, venha o fósforo


Alguém se admira que o advogado pessoal de Pinto da Costa (e consequentemente presidente da Associação de Futebol do Porto) se sinta à vontade para comprar uma guerra como esta?

Não, pois não? Quem se sente sabe impune, quem se sente sabe inimputável, compra qualquer guerra.

É a estratégia da terra queimada. Assim como quem diz: "posso cair, mas o edifício do futebol português cai comigo".

2 comentários:

  1. eles afirmam que o governo os está a obrigar. mas o governo não está a obrigar ninguém. só não lhes dá o estatuto de utilidade pública se não se modernizarem. eles continuam livres para se associarem como quiserem. mas enquanto o quiserem fazer contra o que é o melhor para o futuro do futebol, também devem ficar sozinhos sem ajudas.

    estou para ver até quando o Porto e o Braga continuam a defender as suas associações. porque por este andar para o ano que vem não há clubes nas competições europeias...

    mas já sabemos que eles estão mais preocupados em perder o controlo que tem tido durante estes anos todos...

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  2. Caro Tiago,
    a defesa deles é afirmar que é inconstitucional o governo imiscuir-se nos estatutos de uma entidade privada. Acontece que a Federação é uma entidade privada que goza de muitíssimos privilégios por ser de "utilidade pública".

    Sim, são uma entidade privada, mas a maior parte do dinheiro que gastam é público.

    O Porto e o Braga a defender as suas Associações? Eu diria antes a defender os interesses de FCP e de SC Braga. Não é por acaso que vários clubes da AF do Porto se queixaram de não terem sido ouvidos pela AF para decidir em conjunto o sentido do voto.

    Saudações benfiquistas!

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