Da reunião dos plenário dos órgãos sociais do SLB saiu um comunicado que mostra que estes estão em sintonia com a esmagadora maioria dos sócios e adeptos.
Estamos fartos da dualidade de critérios com que o Benfica é tratado nas competições portuguesas. Não nos devem nem mais nem menos respeito que às demais instituições desportivas nacionais. Apenas queremos o respeito que nos é devido. Queremos lutar em igualdade de circunstâncias.
No ano passado, jogando muito mais que os adversários, fomos sujeitos a uma época desgastante. A melhor equipa dos últimos 15 anos só se sagrou campeã na última jornada (e foi preciso chegar o apito final para suspirar de alívio e, por fim, celebrar). E ainda pagámos o preço de ter que abdicar estrategicamente da Liga Europa para nos concentrarmos na Liga Sagres.
Todas as equipas têm altos e baixos, momentos de maior e menor forma. Não é razoável que jogar menos que "excelente" implique (para o Benfica) uma diferença de 9 pontos para o primeiro.
O Villas-Boas tem toda a razão quando diz que a diferença que o separa do Benfica é anormal. Ah pois é! Com critérios de arbitragem iguais a esta hora não estava o palhaço do Freitas Lobo a atirar areia para os olhos dos adeptos falando dos "profundos problemas do Benfica"...
De todas as medidas propostas há uma que me agrada especialmente: a que declara o Secretário de Estado do Desporto "persona non grata" na nossa casa. Ao contrário do que dizia o grande benfiquista Manuel dos Santos há pouco na Antena 1, Laurentino Dias não é apenas vitima de falta de "timing" nas suas declarações. Não é apenas uma questão de má gestão das suas intervenções.
O Secretário de Estado cala-se quando deve intervir em assuntos de extrema gravidade como a corrupção e a violência no futebol, mas está sempre pronto a fazer comentários, e até a intervir pessoalmente (caso Nuno Assis) quando o objectivo é prejudicar o Benfica.
Não lhe ouvimos uma palavra sobre a situação de ilegalidade da FPF e, em consequência, da Liga, mas quando o Benfica protesta lá vem ele com o seu ar bonacheirão dizer que este barulho é mau para o futebol. No ano passado, enquanto o FCP e os seus aliados criaram (com muitíssimo mais barulho) as condições para correr com o Hermínio Loureiro e com Ricardo Costa, Laurentino Dias ficou em silêncio. Pois bem, está na hora de assumir as responsabilidades pelos silêncios e pelos comentários.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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