terça-feira, 30 de março de 2010
Se já nem sabes o que hás-de dizer....porqué no te callas???
Ditos revisitados...
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
A cultura da mentira II
Em comunicado oficial, o ACC pergunta:
"Como teria sido o desempenho do FC Porto nestes compromissos, caso os dois atletas estivessem, como deviam ter estado, disponíveis e quais os reflexos desta aberração na classificação da Liga 2009/10?
Será que a verdade desportiva foi defendida?"
Então vamos lá tentar responder à pergunta.
Estatística dos jogos do ACC com São Givanildo:
Paços-F.C. Porto, 1-1 (1ª jornada)
F.C. Porto-Leixões, 4-1 (4ª)
Sp. Braga-F.C. Porto, 1-0 (5ª)
F.C. Porto-Sporting, 1-0 (6ª)
Olhanense-F.C. Porto, 0-3 (7ª)
F.C. Porto-Académica, 3-2 (8ª)
F.C. Porto-Belenenses, 1-1 (9ª)
Marítimo-F.C. Porto, 1-0 (10ª)
F.C. Porto-Rio Ave, 2-1 (11ª)
V. Guimarães-F.C. Porto, 1-4 (12ª)
F.C. Porto-V. Setúbal, 2-0 (13ª)
Benfica-F.C. Porto, 1-0 (14ª)
Balanço: 12 jogos, 7 vitórias; 2 empates; 3 derrotas (21-10)
(63,8% dos pontos possíveis)
Estatística dos jogos sem o São Givanildo da Bahía, Mártir dos Túneis (dos túneis que o David Luiz lhe fez no jogo da Luz, entenda-se):
F.C. Porto-Nacional, 3-0 (2ª jornada*)
F.C. Porto-U. Leiria, 3-2 (15ª)
F.C. Porto-P. Ferreira, 1-1 (16ª)
Nacional-F.C. Porto, 0-4 (17ª)
F.C. Porto-Naval, 3-0 (18ª)
Leixões-F.C. Porto, 0-0 (19ª)
F.C. Porto-Sp. Braga, 5-1 (20ª)
Sporting-F.C. Porto, 3-0 (21ª)
F.C. Porto-Olhanense, 2-2 (22ª)
Académica-F.C. Porto, 1-2 (23ª)
* Suspenso por dois jogos
Balanço: 11 jogos, 7 vitórias; 3 empates; 1 derrota; (26-11)(72,7% dos pontos possíveis)
Não esquecer ainda que, com São Givanildo em campo, o ACC saíu do Emirates com a linda soma de 5 batatinhas no bucho.
Tal como os adeptos do ACC, eu lamento muito que o homem não tenha jogado mais vezes. São bocadinhos bem passados. Se a verdade desportiva foi defendida não sei, mas que me ri bastante menos do que podia ter rido, é um facto.
quinta-feira, 25 de março de 2010
A cultura da mentira
Ontem, no final do Rio Ave - ACC (Agremiação Corrupta de Contumil), o treinador (?) do ACC veio dizer que no jogo da Luz a sua equipa estava a um ponto do Benfica e do Braga, e que sem Hulk ficou a 11.
Parece esquecer-se (ou quer que nos esqueçamos) que o Hulk jogou na Luz durante 90 minutos e que saíram de lá a 4 pontos de distância (e não a 1).
É verdade que o facto de ter estado no bolso do David Luiz durante os 90 minutos deu pouca visibilidade ao Santo Givanildo da Bahía mas algumas provas documentais (várias fotos e a ficha do jogo), comprovam que o jogador do ACC se equipou e entrou em campo.
Ora bem, se a memória não me engana:
1. O ACC chegou à Luz depois de uma semana de fanfarronice e de vários dos seus jogadores terem dito que não viam jogos do Benfica e não conheciam os nossos jogadores.
2. São Givanildo estava em campo, ainda que dentro da algibeira do nosso central (vai-se tornando hábito. No ano passado, no estádio do Ladrão, passou o jogo todo no bolso do Sidnei).
45 minutos SEM REMATAR À BALIZA.
3. Sapunaru ficou no banco. Sim, no banco.
4. Aimar, Di Maria e Fábio Coentrão não jogaram. Urreta fez o único jogo da época. Luís Filipe fez grande exibição.
5. Olegário Benquerença perdoou ao ACC (e a C. Rodriguez) um dos penaltis mais escandalosamente evidentes de que há memória e perdoou também a expulsão ao mesmo jogador por entrada a matar sobre Javi García.
6. Ganhámos 1-0 e o ACC ficou a 4 pontos.
Caro Jesualdo, quando estiveres nas conferências de imprensa, lembra-te que o teu público vai para além dos mentecaptos de azul e branco que varrem as bombas de gasolina de norte a sul do país.
Um grande Bem Haja ao Coluna D'Águias Gloriosas.
A golpada
O acórdão do CJ confirma todos os factos provados pela instrução do processo a cargo do Conselho de Disciplina da Liga (é bom lembrar que ficaram provadas as agressões e ficou também provado que os jogadores não foram previamente agredidos verbal ou fisicamente) no entanto reduz as penas. Porquê?
Porque o CJ decidiu julgar o caso à luz de um artigo do regulamento disciplinar da liga, o 120, que é mais brando que o anteriormente usado, o 115.
E este malabarismo só é possível porque o CJ foi ao encontro das teses surrealistas da ACC, que desde o início do caso se lembrou de afirmar que os stewards não são intervenientes no jogo. Estes passam a ter a partir de agora um estatuto equivalente ao do público. O próprio CJ sabe que a sua decisão é no mínimo polémica, para não dizer absurda, e sabe que é apenas um formalismo legal que visa despenalizar os jogadores: "não é muito líquido ou satisfatório o enquadramento", diz o acórdão "mas conduz a uma punição sem excesso."
No final dos anos 90 houve 3 jogadores que foram castigados com penas que chegaram, num dos casos, a 3 meses de suspensão (Fernando Mendes) por agredir bombeiros. Foram castigados ao abrigo deste mesmo artigo 120. O CJ veio hoje dizer-nos que um bombeiro é um interveniente no jogo mas um steward não.
Os stewards, que de acordo com o regulamento da FIFA são presença obrigatória nos estádios de futebol com assistências superiores a 25000 espectadores deixaram hoje de ser intervenientes no jogo.
Os stewards, cuja presença nos acessos aos balneários é acordada pelos delegados de ambas equipas em confronto antes do jogo deixaram hoje de ser intervenientes no jogo.
Distorcem-se as regras e põem-se em causa os fundamentos do espectáculo para que um clube possa usar o caso como arma de arremesso enquanto, de caminho, resolve uns problemas de lesões no plantel.
É caso para usar o velho provérbio: albarda-se o burro à vontade do dono.
O dono veio hoje lembrar quem é que manda no animal.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Os Anjos da Pureza............
Depois do que se passou na última 5ª feira ao redor do Alvaláxia (e das declarações feitas pelo chefe da claque lagarta-Fernando Mendes, na imagem em convívio esverdeado com JEB), e da vergonhosa excursão de violência de norte a sul do país levada a cabo pelos Superdragões (liderados pelo Macaco Madureira) durante o fim-de-semana passado, gostaria de saber o que é que as autoridades desportivas, policiais, e de justiça, têm em mente fazer..........
É só uma interrogação, mas será que isto vai continuar na mesma?....
"Quando alguém precisa tomar uma decisão e não a toma, está a tomar a decisão de não fazer nada"
William James
terça-feira, 23 de março de 2010
A Ilha da Fantasia - Episódio do dia 8 de Junho de 2009 ou "Juju in Wonderland"
I love the sheriff
segunda-feira, 22 de março de 2010
Benfica 3 - Porto 0
Metade dos jogadores titulares em Marselha ficaram hoje de fora da equipa que começou o jogo. O Benfica é uma equipa organizada e competente jogue quem jogar. O espírito de grupo que se vive no Benfica não é alheio a isto. Jorge Jesus já repetiu em mais de uma conferência de imprensa que confia em todos os jogadores e que não há titulares absolutos. Isto não é conversa. É a realidade. E os jogadores sentem isso mesmo. Todos têm contribuído ao longo desta época para a caminhada impressionante que temos vindo a percorrer. 103 golos marcados!
Hoje o Benfica dominou o jogo do princípio ao fim e impôs o seu ritmo. A equipa joga cada vez com mais confiança e mais qualidade. Eu começo a achar que tudo é possível para este grupo. Este é o ano zero de Jorge Jesus. Se continuarmos a melhorar, que Benfica teremos para o ano?!
Foi pena que o portismo de Jorge Sousa o obrigasse a inclinar o campo, principalmente na segunda parte, para defender a sua dama. Foi pena por duas razões: o Benfica podia ter mostrado mais futebol na segunda parte e os espectadores, no estádio e na TV teriam desfrutado mais do jogo; consequentemente poderíamos ter tido visto mais golos do Benfica (pelo que se pode dizer que o árbitro teve influência no resultado). Na ânsia de equilibrar uma partida em que o ascendente do Benfica foi arrasador, Jorge Sousa deixou de apitar faltas contra o clube castigado por corrupção na segunda parte, e deixou em campo Meireles, que por duas vezes pisou ostensivamente adversários (primeiro Carlos Martins no lance que daria origem ao primeiro golo e depois Kardec) e Bruno Alves (capitão???). A irritação de Jorge Sousa e o seu sentimento de impotência pelo resultado foram evidentes em várias ocasiões. Numa delas, antes da marcação de um livre favorável ao clube do guarda Abel, aproximou-se de um grupo de jogadores que se agarravam mutuamente dentro da área mas só avisou os do Benfica.
Parece que a pré-época começa a chegar ao fim. Um caneco já cá canta e este já ninguém nos tira.
O jornal O Jogo e a SIC andaram toda a semana a enganar os seus leitores e espectadores dizendo que só faltava um troféu para o clube do "gerente da caixa" igualar o Benfica. Na contabilidade não contaram com a nossa Taça Latina e colocaram as duas Taças Toyota, também conhecida por "Intercontinental" no palmarés do FC Porto. A SIC ainda tem desculpa, mas que um jornal desportivo não saiba que a Intercontinental era uma prova de cariz privado, organizada por privados e não pela FIFA, e que portanto vale tanto para o palmarés como a Taça Eusébio, parece-me de uma incompetência vergonhosa.
domingo, 21 de março de 2010
3 vezes BENFICA!!! Os gloriosos guerreiros vermelhos em grande!!!
Que o grande Xamã Jesus conduza a águia aos céus gloriosos!!! Força BENFICA!!!
sábado, 20 de março de 2010
"Temos pena"
Filipe Menezes fazia de repórter no avião e foi acordar Rúben Amorim para lhe perguntar o que achava do resultado do sorteio dos quartos. O Rúben, ainda meio a dormir, responde: "Ai saiu o Liverpool, foi? Temos pena por eles". Virou-se para o outro lado, puxou a manta para cima e voltou ao sono.
E Pluribus Unum
sexta-feira, 19 de março de 2010
Um enorme brinde à brilhante exibição do GLORIOSO!!! SLB!!!
quinta-feira, 18 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Em pele de águia
Arrepiante!
Este é o hino do Glorioso que o Estado Novo proibiu em 1942. Que os jogadores do Benfica continuaram a cantar no balneário antes dos jogos até ao final dos anos 50. Que foi lentamente substituído pela belíssima canção "Ser Benfiquista", apresentada pela primeira vez em 1953, apenas porque esta era a única que o Benfica podia usar em actos públicos.
Vídeo tirado daqui
domingo, 14 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Na luta com fervor
Há exactamente um mês que não postava. A última vez que o fiz foi para comentar a nossa vitória "dranquila" sobre o zbordeng por 1-4.
Desde então algumas coisas mudaram. O zbordeng começou a ganhar jogos e a marcar golos. O clube castigado por corromper árbitros começou a tropeçar e chegou ao cúmulo de empatar em casa com uma filial recheada de jogadores a quem paga o ordenado, e que é liderada por um treinador que é um símbolo da casa.
O Glorioso Benfica, esse, joga cada vez melhor. Talvez seja essa a razão para a minha pausa de um mês sem escrever aqui no blogue. O Benfica surpreende-me tanto que tenho que repensar algumas coisas e encaixar bem o que se está a passar.
Vamos lá ver se me consigo explicar: dizemos que uma equipa joga bem quando, em campo, produz o futebol que nós entendemos ser um bom futebol. Quer dizer, quando corresponde às nossas expectativas daquilo que pensamos ser uma boa execução dos princípios do jogo.
Mas o Benfica que eu vi no domingo passado na Catedral, e o que vi contra o Hertha, é uma equipa que já foi para além das minhas expectativas. É uma equipa que surpreende e mostra coisas que ninguém está à espera. É uma equipa criativa. Uma equipa que produz arte. (Continuo a abrir a boca de espanto quando vejo aquela jogada do Rúben Amorim rodando sobre si mesmo e, no acto, tirando 4 adversários da jogada!!!)
Mais: é uma equipa que joga com prazer e alegria e que transmite esse prazer e essa alegria para as bancadas. Dizem os mestres das artes marciais que o importante é o processo e não a conclusão. O importante é erguer o arco e esticar a corda da forma correcta, e não o acertar no alvo. Acontece que se fizermos bem o movimento temos mais probabilidades de acertar no alvo.
Um dos mais bem sucedidos jogadores (mais tarde treinador) da NBA tinha por princípio nunca falar aos seus jogadores da vitória mas sim de garantir que no final de cada jogo eles sentissem que tinham dado o melhor de si.
É assim que eu sinto este Benfica a jogar. Concentrado no processo, não no fim. Retirando prazer em fazer bem a cada momento do jogo, sabendo que inevitavelmente o resultado será favorável.
Há umas semanas, na Benfica TV, vi os resumos dos jogos da formação de futebol. Todos tinham ganho as respectivas partidas. O mais extraordinário foi ver os pequenos craques dos infantis, num jogo com Os Belenenses, a correr para a baliza depois de cada golo marcado, a apanhar a bola e correr para o centro do terreno para que o jogo recomeçasse o mais depressa possível. Mas não, não estavam a tentar dar a volta a um resultado. Estavam a ganhar por 5, 6, 7 golos a zero. E só pararam nos onze!!
Ah! Já que falamos da formação. É só para lembrar que vamos à frente em TODOS os escalões.
Há um espírito novo no Benfica e veio para ficar. Como há pouco dizia o Pedro Ferreira da Tertúlia, podemos não ganhar o título mas estamos seguros de que já ganhámos uma equipa. Eu diria mais: ganhámos um clube. Esse "clube lutador, que na luta COM FERVOR, nunca encontrou rival neste nosso Portugal".
Na foto: De Pé : Francisco Calado, Bastos, Ângelo, Serra, Alfredo e Pegado.
Agachados : Palmeiro Antunes, Zézinho, Águas, Salvador e Cavém. São os campeões nacionais de 1956-57. Reparem no olhar confiante, quase desafiante, de cada um deles. É a imagem de uma equipa indestrutível. Ainda nos falta um bocadinho para voltar a esta época de ouro. Confio que lá chegaremos, mas há um processo, um caminho a percorrer. Desfrutemos da viajem.
PS: A partir de hoje a equipa deste vosso blogue tem a honra de poder contar com uma colaboração de peso. Bem vindo, Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen! Vamos a eles!
Carrega Benfica!